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  • Foto do escritorRochelle Affonso Marquetto

Psicanálise: O que é e como ela nos influencia?


psicanalise o que é


A psicanálise é daquelas palavras que costuma causar burburinho por onde passa.


Recentemente um artigo da BBC News Brasil intitulado "Psicanálise é pseudociência? Trouxe um assunto que divide opiniões há um século, e isso nos fez refletir: é incrível como ainda debatemos sobre isso!



A Dualidade da Psicanálise: Entre Céticos e Defensores


Há quem olhe torto para a psicanálise, classificando-a como pseudociência. Por outro lado, tem a galera que vê nela uma base científica robusta, moldada por estudos clínicos detalhados e muita, mas muita conversa teórica.


A ideia central da psicanálise? Fazer uma viagem profunda pela nossa mente, decifrar nossos desejos e entender como isso molda quem somos.


E a real é que muito do que a gente sente e passa tem raiz em conflitos internos, não apenas em problemas palpáveis do dia a dia.


A Importância do Debate Contínuo sobre Psicanálise


Por que esse debate é tão quente? Bem, a forma como enxergamos a psicanálise pode mudar totalmente a maneira como ela é aplicada, seja no mundo da saúde mental ou até mesmo na cultura pop.


A discussão precisa seguir firme, porque entender o que realmente acontece na nossa cabeça é indispensável.


E a psicanálise? Ah, ela está bem no centro dessa conversa.


O nascimento da Psicanálise: a visão de Freud


A psicanálise foi fundada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud no final do século XIX.


Freud acreditava que nossos comportamentos, sentimentos e pensamentos são influenciados por memórias e experiências reprimidas, muitas das quais nossa consciência não acessa.


Psicanálise e Associação Livre: Adentrando o Inconsciente


Para entender esses mistérios ocultos da mente, Freud desenvolveu técnicas como a associação livre, na qual o paciente fala livremente e deixa que pensamentos ocultos venham à tona.


Por meio dessas técnicas, o chamado pai da psicanálise buscava acessar o inconsciente, uma parte da mente onde moram os desejos, medos e traumas que influenciam nosso comportamento diário.


Psicanálise e Personalidade: Compreendendo Id, Ego e Superego


Ao longo de sua carreira, ele também identificou estruturas da nossa personalidade, como o Id, Ego e Superego, os quais são importantes na formação do caráter e comportamento.


Entender essas estruturas é fundamental para compreender melhor nossos pensamentos e atitudes.


Psicanálise hoje: evolução e aplicações modernas


A psicanálise não permaneceu estática desde os tempos de Freud. Ela evoluiu, e novas teorias surgiram e expandiram sua aplicabilidade e relevância.


A psicanálise moderna trata de distúrbios mentais e também é usada para entender comportamentos sociais, culturais e até mesmo fenômenos de massa.


Na atualidade, profissionais da área adotam uma abordagem mais integrada, com insights psicanalíticos e outras modalidades terapêuticas.

Isso tudo ajuda em tratamentos mais abrangentes e adaptados às necessidades individuais de cada paciente.


Além da aplicação clínica, a psicanálise também se tornou indispensável em áreas como estudos culturais, crítica literária e análise de mídia, trazendo uma perspectiva profunda sobre nossas motivações e comportamentos.


Psicanálise, Freud e a Análise de Nossos Erros Cotidianos


Freud ainda percebeu que sonhos, lapsos de língua e até esquecimentos não eram meros acidentes.


Eles podiam ser portas para nossa mente e revelar vários sentimentos e pensamentos ocultos.


Através da técnica de associação livre, ele conseguiu entender significados profundos por trás desses "pequenos erros" do cotidiano.


Estes incidentes, muitas vezes ignorados, são importantes pistas sobre nossas motivações internas e dilemas não resolvidos


O que é a Tríade da Personalidade na Psicanálise: Id, Ego e Superego


Freud ainda propôs que nossa personalidade é composta por três elementos interconectados:

  • Id: Imagine uma fonte borbulhante de desejos e impulsos, escondida nas profundezas do nosso inconsciente. Esse é o Id, onde nossos desejos mais primitivos residem.


  • Ego: Agindo como um mediador, o Ego opera tanto no consciente quanto no pré-consciente. Ele lida com a realidade, equilibrando nossos desejos com o que é possível e aceitável no mundo real.


  • Superego: Aqui encontramos nossos valores e ideais, aprendidos com nossa família, cultura e sociedade. O Superego age como uma espécie de "consciência moral", guiando nossas ações de acordo com o que é considerado correto.





Conflitos Internos e Mecanismos de Defesa na Psicanálise


Quando falamos de psicanálise e da teoria de Freud, é impossível não mencionar os mecanismos de defesa.


Essas ferramentas psicológicas atuam como escudos e nos protegem de sentimentos desconfortáveis ou pensamentos indesejados.


Eles aparecem como respostas ao conflito entre o Id, Ego e Superego.

Embora úteis em muitas situações, se usados em excesso, tais mecanismos podem se tornar barreiras que nos impedem de enfrentar a realidade.


Vamos entender alguns deles com exemplos?


  • Repressão: É o "esquecimento" de experiências dolorosas. Por exemplo, uma pessoa que passou por um trauma na infância pode não se lembrar dele na idade adulta porque sua mente reprimiu essa memória.


  • Projeção: Atribuir a outros os próprios sentimentos ou pensamentos indesejados. Se alguém está com raiva mas não quer admitir, pode dizer: "Você está sempre irritado comigo!"


  • Negação: Recusar-se a aceitar a realidade. Um exemplo clássico é quando alguém é informado sobre a morte de um ente querido e reage dizendo: "Isso não pode ser verdade!"


  • Racionalização: Criar uma justificativa lógica para comportamentos ou sentimentos inaceitáveis. Por exemplo, após ser rejeitado em uma entrevista de emprego, alguém pode pensar: "Eu realmente não queria esse trabalho, porque ficava muito longe da minha casa."


  • Deslocamento: Desviar os sentimentos de uma fonte para outra, geralmente mais aceitável ou menos ameaçadora. Se um indivíduo é repreendido no trabalho e não pode responder ao chefe, pode chegar em casa e descontar sua frustração em um membro da família.


  • Formação Reativa: Adotar o comportamento oposto ao que se sente. Uma pessoa que sinta hostilidade em relação a alguém pode tratá-lo de forma exageradamente amigável.


  • Regressão: Voltar a um estágio anterior de desenvolvimento em resposta ao estresse. Por exemplo, uma criança que começa a fazer xixi na cama depois da chegada de um irmãozinho.


Esses são apenas alguns dos mecanismos de defesa identificados por Freud.

Eles costumam ajudar as pessoas a enfrentar a ansiedade e o estresse.


No entanto, é importante estar ciente deles e reconhecer quando estão atuando de maneira excessiva.


Isso, pois eles podem mascarar problemas que precisam ser enfrentados e resolvidos para um bem-estar mental pleno.


Conclusão


Com a psicanálise podemos descobrir por que sentimos o que sentimos e agimos como agimos.


É como um guia que nos dá uma visão mais clara dos nossos próprios mistérios.

Mesmo sendo uma ideia que já tem bastante tempo, ela ainda é super relevante e tem ajudado muita gente a viver melhor, enfrentando e resolvendo conflitos internos.


Vamos Descobrir Juntos?


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